Pim Pam CLum

Esta obra coletiva reúne as principais comunicações e resumos do 15.º Congresso Internacional de Animação Sociocultural, subordinado ao tema “Envelhecimento Ativo e Solidariedade entre Gerações”, que se realizou nos dias 15 e 16 de novembro de 2012 no Salão Nobre da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa, numa organização da APDASC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento da Animação Sociocultural. O Congresso teve por objetivos: Celebrar o 10.º aniversário do Ano Internacional do Voluntariado da ONU; Celebrar 2012 como o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações; Sensibilizar para o valor e impacto do envelhecimento ativo e das suas diversas dimensões, destacando o contributo útil das pessoas mais velhas para a sociedade e a economia; Promover o envelhecimento ativo, a solidariedade entre as gerações e a dignidade e vitalidade de todos; Explorar o potencial das pessoas mais velhas, independentemente da sua origem, permitindo que tenham uma vida independente e socialmente integrada; Estimular o debate, o intercâmbio de informações e a aprendizagem no que concerne ao envelhecimento ativo; Identificar e divulgar boas práticas de animação sociocultural no campo do envelhecimento ativo; Promover programas de animação sociocultural que contribuam para lutar contra a discriminação em razão da idade, para superar os estereótipos relacionados com a idade e para eliminar obstáculos.

O objeto de estudo do livro é a escola comprometida com a educação cidadã, isto é, “educar para a cidadania, mas também educar pela cidadania e educar sobre cidadania”, e que lucidamente a autora coloca na ordem do dia num tempo de incertezas em que a Escola se encontra numa encruzilhada, mais uma, devido a políticas erráticas e fraturantes e degradação de condições de quem lá trabalha e estuda. O livro completa uma ambiciosa trilogia da autora sobre a Educação/Cidadania/Escola, os dois primeiros estudos já publicados. A exemplo dos dois anteriores, este estudo visa “contribuir para um novo contrato socioeducativo”, sendo sua ambição “apresentar vias educacionais que contribuam para consagrar acordos e consensos – pactos de sociabilidade – que ajudem a instituir mecanismos reguladores da aplicação dos direitos humanos”. É pois uma visão transformadora e de aposta nas gerações futuras.

Há que compreender esta obra sob o desígnio da fundação da existencialidade jurídica, o tipo de subjectividade jurídica próprio dos animais não‑humanos, que se destina, em última linha, a colmatar aquela que temos como a mais perversa lacuna da ordem ocidental, em que se integra o nosso Direi