A mulher que nunca apaga o candeeiro da sala
Em 1975, em plena guerra civil angolana, Helena regressa a Portugal, acompanhando o pai moribundo, disposta a esgotar todas as hipóteses de cura numa batalha inglória contra a morte. Dificilmente se resigna com a passagem da abastança à insuficiência. Tal como mais de oitocentos mil portugueses, espoliada de todos os bens familiares, enceta nova luta para que quem lhe é próximo não desça ao inferno da pobreza. Estimulada pela revolta, estuda e conquista o direito ao trabalho, fiel aos princípios e determinada nos objetivos.