Joaquim
Bicicletas à porta
O amor põe-nos bicicletas à porta
Não vá a saudade chegar de mansinho
Nas noites em que estamos sós
Sem esperar sequer que amanheça
Eu coloco um cravo ao peito
Uma pera verde no bolso
E saio direto ao monte
Que nunca falha à minha esperança
Tu vives ali
Numa casa de pedra
Entre giesta e castanheiros
E este amor é tão meu
E teu
Que até me ensinou a andar de bicicleta
Quando ainda era criança